sábado, 17 de dezembro de 2016

Silêncio









Silêncio …
Acendes um cigarro.
Tudo parece morto, tudo parece parado…
A madeira range num suave gemido,
Sentes calor, sentes frio…
Ergues te, sentes te desfalecer,
Tens medo, eu sei, não queres sofrer.
- Quem és tu? Hesitante:
- Mãe, mulher, amiga, amante…
De quem te escondes?
De que tens medo?
Talvez do que foste, teu grande segredo…
Silêncio… Acendes outro cigarro.
Agora, agora está tudo acabado.

29 junho de 2016

Silêncio





Silêncio …
Acendes um cigarro.
Tudo parece morto, tudo parece parado…
A madeira range num suave gemido,
Sentes calor, sentes frio…
Ergues te, sentes te desfalecer,
Tens medo, eu sei, não queres sofrer.
- Quem és tu? Hesitante:
- Mãe, mulher, amiga, amante…
De quem te escondes?
De que tens medo?
Talvez do que foste, teu grande segredo…
Silêncio… Acendes outro cigarro.
Agora, agora está tudo acabado.

29 junho de 2016


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Saudade de ter Saudade









Saudade de ter saudade 
   De tudo o que não vivi… 
Saudade de ter saudade 
  De tudo o que não senti…
Saudade de ter saudade da saudade…
Saudade de ter saudade
  Do tempo em que sorri…
Saudade de ter saudade 
 Do tempo em que sofri…
Ah, saudade da saudade!
Foi assim que me perdi.

07/07/16