A chama apagada
Um som monocórdico,
Um som ensurdecedor,
Tudo resvala minha
mente,
Entorpece minha dor.
Olho à minha volta,
Ouço sem nada
apreender
Um ser indisciplinado
Que de nada quer
saber.
Procuro tudo
esquecer,
Para viver aquele
momento,
Impossível de
alcançar
Exilado em meu
pensamento
Que saudades desse
tempo,
Onde imperava a
ilusão
Que a vida eram
flores,
Arco-íris de mil
cores
Felicidade e paixão
Ainda sinto o eco das
risadas,
Das brincadeiras
passadas,
Deixo cair a lágrima
sentida,
Triste, vejo o que
amo desaparecer desta vida
22 de Outubro de 2010
Alcina Moreira
A memória humana é sublime, mas cruel também, pois não retém só as boas lembranças e teima em avivar as que desejamos esquecer.
ResponderEliminarBjs!!
Obrigada António!
ResponderEliminarGrata pelo terno comentário!
A Primavera traz-nos um tempo pleno de razões para viver intensamente.
ResponderEliminarPrecisamos mesmo de Primavera, que seja renovação de esperança e de confiança no futuro.