domingo, 6 de maio de 2012

Eterna Saudade


Velhos tempos de purezas infinitas
De ausências de tristeza,
Velhos tempos…
Infância perdida,
Saudade renascida dum mundo sem volta.
Desejo de teu abraço meigo e terno,
De teu olhar simplesmente materno.
De tua voz, ouço um eco distante e efémero…
Necessidade de sentir tua mão na minha,
De sentir teu calor, mitigar minha dor.
Nostalgia de tua doçura,
Para o doente sem cura.
Sentir tua emoção.
Olhando para um ser gerado.
De tua filha irresponsável,
Que, por ti, seria amado.
Como explicar-lhe que és a estrela mais brilhante,
Quando só vislumbro a penumbra?
Mãe, dá-me, um sinal, tira-me desta mágoa profunda.

Eterna saudade de tua filha,

Alcina Moreira

1 comentário:

  1. Lindo Cina! Tu és uma romântica sonhadora! É óptimo ser assim! Beijinhos

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