Tempo, pensei que fosses meu
companheiro,
Pensei que fosses meu amigo…
Mas duma forma atroz,
Descubro em ti meu inimigo.
Acreditei que chorasses comigo,
Um choro pungente e sentido,
Que apagasse minha dor…
De mão dada, meu irmão,
Protegerias meu coração,
Desta mágoa de amor.
Mas não, implacável insistes,
Que a saudade que existe,
Se faça eternidade…
Se me queres perseguir,
Faz da recordação ternura,
Onde não haja amargura,
Não mais que a terna doçura,
De amar e ser amada.
17 de Maio de 2011
Alcina
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