Acendo um cigarro,
Encosto minha face molhada,
Nas vidraças da janela.
Abro os olhos e vejo o reflexo,
De meu olhar nela projectada.
Embrulho-me no silêncio da madrugada,
De minha imagem já estou cansada.
Não de meu ser de outrora,
Esse já se foi embora,
Deixando uma alma apagada.
Necessidade, desespero, nostalgia,
Recordo o passado, recordo o dia
Em que amei e fui amada.
Mas o Tempo, esse inimigo feroz,
Abandonou nosso amor,
Criou uma mágoa atroz.
Esmago o cigarro,
E com ele meu pensamento,
Abraçado a um sentimento,
Que hoje sei que perdi…
pousar nas suas próprias impossibilidades como o predador sobre a presa... talvez o fado maior do homem mas também o seu primeiro desafio, querida amiga. reinvente-se ele, o homem, e todos os seus delírios a cada perda sua...
ResponderEliminarbeijinho grande!
Grata, querido amigo, por comentário tão apaziguador de almas feridas...
ResponderEliminarBeijinho meu!
P.S. Um prazer renovado saber que um poeta-amigo de grande sensibilidade segue este amarfanhado de palavras e sentires.
Olá, querida Cina ,obrigado por mos proporcionares, este blogue maravilhoso! Quando "entro" nesta página , sinto um pouco de ti e da tua alma contida , num "rasgo de sonho! Beinjinhos para ti ! Saúde , Paz e Amor que é o que mais falta neste Mundo , muita falta de Amor!
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