Tantas vidas que vivi,
E, por momentos temi,
Que não te fosse encontrar.
Homens amei, amei tantos,
Afinal, nenhum amei!
Apenas te imaginava,
No corpo de quem não amava.
Procurei, nesse sentimento,
Viver o que nunca vivi,
Mas, em meu coração ferido,
Sentia ter-te perdido...
Espero, ainda, espero por ti...
Vieste bem de mansinho,
Percorreste um caminho,
Tão íngreme quanto o meu.
Assim, de repente, olhaste-me,
Nesse momento amaste-me,
E, por mim , foste amado.
Hoje sorrio ao vento,
Exalto meu sentimento,
Juro-te amor eterno.
Prometo fugir ao Tempo,
Que te vote ao Esquecimento.
Sim , hoje, sei que por mim foste amado
Numa outra vida,
Quando a minha era perdida.
Esqueço o amanhã ,
Porque já o adivinho,
Com amor e, com carinho,
Seguirei o teu caminho,
Hoje, Amanhã, Sempre.
Alcina Moreira
01/01/14
permanecer com as mãos pousadas no tempo, no que foi... sobretudo no que não foi.
ResponderEliminarum beijinho, querida amiga poeta-fotógrafa!
Em breves palavras, mostras-te de uma sensibilidade extrema " na leitura" atenta , em rasgos de entendimento, no silêncio das palavras...
ResponderEliminarE neste se silêncio que faço, tudo te digo!
beijinho meu, amigo poeta da imagem e do verbo!