Noite fria, noite gélida,
Noite, companheira amiga!
Em teu manto de penumbra me cubro,
Procuro esquecer o novo dia…
Na tua sombra me escondo,
Carpindo uma mágoa antiga.
Escutas meus lamentos,
Lês, como ninguém, meus pensamentos,
E nada dizes…
Porque feita de mistério, minha dor entendes,
Meu sonho desfeito compreendes …
Calada, cúmplice de meu segredo, segues-me,
Embalas-me em silêncio,
Fazes-me acreditar que posso caminhar,
Sem culpa, sem medo, porque tudo vais guardar,
E todo será votado ao esquecimento
Quando o novo dia raiar…
Alcina Moreira
a noite, os silêncios e todos os segredos insolúveis...
ResponderEliminarbeijinho, querida amiga!
...e tanta vez insondáveis...perdemos, "fingimos" perder a chave que os guarda...
Eliminarbeijinho, querido amigo!