sexta-feira, 5 de julho de 2013

...de esquecimento




Acendo um cigarro,

A noite passa lenta, melancólica...

Meus olhos fixam o firmamento,

Uma lágrima solta-se,

Sacudida pelo vento.

Penso, penso em ti,

E uma saudade pungente,

Transforma meu sangue em lava ardente

Preciso esquecer, preciso esquecer o que senti,

Urgente olvidar este amor que me asfixia

Que possui meu corpo, em letargia,

Que transforma meu dia, em noite sombria.

Urge apagar esta dor,

Dum amor que nunca foi,

Apagar todo o passado,

Dum coração magoado

Que viveu na ilusão…

 
Alcina Moreira

4 comentários:

  1. as marcas do tempo, algures entre a memória e o esquecimento: afinal, tudo o que foi será.

    beijinho, querida amiga!

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    1. e que, na memória permaneça, a realidade inexistente de tudo o que será...

      Beijinho meu, querido amigo!

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  2. Minha doce e fofa Alcy, ao lê-la senti a sua tristeza, senti vontade de a colocar no meu viril colo e apaziguá-la.
    Tive vontade de lhe aquecer o coração. Voçê é a própria arte, uma arte que tem de a carregar de serenidade.
    Gostei muito de encontrá-la por aqui :-)
    Parabéns! Excelentes registos neste explêndido blogue.

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  3. Obrigada, meu amigo! A tristeza descarrego-a aqui ... e bato a porta antes de sair ...

    Obrigada pela presença amiga , nestes sonhos desfeitos!

    beijinhos

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