Eternamente Tua
Corro a persianas.
Acendo um cigarro.
Aspiro a penumbra…
Deixo-me ficar,
Num triste deambular,
De recordação profunda.
Vejo teus olhos verdes,
Que penetram o meu ser.
Dois pedaços de mistério
Que insisto em perceber…
Que esconde teu olhar?
Nele vejo a fúria do mar,
A beleza da natureza…
Que angustia carregas contigo,
Que te turva o pensamento,
Causa do olvidar
Do meu e teu sentimento?
Quero apagar tua dor,
Curá-la com meu amor
E ver-te sorrir ao vento.
Quero tornar presente,
Que meu coração te entrego,
Será teu eternamente.
Alcina Moreira
o amor, esse anjo tantas vezes habitado de víboras...
ResponderEliminarbeijinho, alcina-amiga!
Tanto nos faz sorrir, quanto nos faz chorar...
ResponderEliminarBeijinho, querido amigo!