Caminha naquela estrada,
Está sozinha, abandonada,
Sua alma torturada,
Chora, grita angustiada.
Olha em seu redor,
Tudo está triste, despido,
Devastado pela dor,
Em seu coração de angustia esculpido.
Procura na escuridão,
Cúmplice da sua solidão,
Encontrar uma saída,
Buscar sua alma perdida.
Houve o eco de seus passos,
Lentos, pesados, lassos,
Que caminham à deriva,
De toda a alegria despida.
A tristeza é sua – diz,
A saudade companheira
Pede a Deus, mulher infeliz,
Uma vida verdadeira.
26 de Dezembro 2010
Alcina Moreira
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